Prof. Leonardo Bruno da Silva 4t2e71 Região MS Noticias /blog/leonardo Blog Prof. Leonardo Bruno da Silva no site Região MS Noticias /blog/leonardo /hf-conteudo/s/layout/blog__49eb8e.jpg Prof. Leonardo Bruno da Silva 4t2e71 Região MS Noticias pt-BR HOTFIX PRESS hourly 1 Copyright 2025 regiaomsnoticiregiaomsnoticias-br.portalms.info.br http://press.hotfix.com.br/ República 2n406f como ainda te quero! /blog/leonardo/23-republica-como-ainda-te-quero.html <![CDATA[Prof. Leonardo Bruno da Silva]]> /blog/leonardo/23-republica-como-ainda-te-quero.html Fri, 10 Nov 2023 08:53:51 -03 <![CDATA[<p style="text-align: justify; ">Neste dia 15 de novembro, o Brasil comemorará 134 anos de Proclamação da República. E o que há de importante nisso? Estas datas comemorativas servem para que todos reflitam sobre a relação entre a ideia precursora e o concreto, o materialismo hist&oacute;rico. E aí cabe a pergunta: o que &eacute; a nossa República?</p><p style="text-align: justify;">Nossa República começou em um golpe de Estado. Não, aquilo não foi uma revolução! Não tinha povo, não tinha o pressuposto democrático e, principalmente, foi uma quartelada oportunista. Foi uma resposta &agrave; Princesa Isabel, futura imperatriz, que havia assinado a lei que abolia a escravização. Isso desagradou boa parte da classe dominante apoiadora do ímpeto golpista dos positivistas.</p><p style="text-align: justify;">De lá para cá foram muitos golpes, como relata o livro de Gabriel Raemy Rangel, que aceitamos como inexoráveis. Com efeito, ficamos enredados na esperança quixotesca de um salvador da Pátria capaz de conduzir o povo brasileiro ao paraíso, que Vaz Caminha descreveu em sua carta ao Rei, lá em 1500. As esperanças sempre foram depositadas em pessoas. Como se nunca tiv&eacute;ssemos realmente rompido com a monarquia. Como se, do fim ao cabo, sempre quis&eacute;ssemos um rei ou imperador que resolvesse nossos problemas por n&oacute;s. Como se a República (Res + publica) não significasse "Coisa de Todos".</p><p><div style="text-align: justify;">Acreditamos em qualquer coisa. Acreditamos no anticomunismo de Vargas, ou no suposto comunismo de</div><img src="/hf-conteudo/s/posts/2023/11/81834_a32f7f4a0e3f37a4b5746d1a1f624411.jpg" class="note-float-right" style="width: 25%; float: right;"> Goulart. No Golpe "preventivo" de 1964, ou no "caçador de marajás". Acreditamos que um presidente tem todo o poder e não precisará do Congresso. Por isso votamos em qualquer um para deputado ou senador. Acreditamos at&eacute; em um presidente que fala que vacina não funciona, mesmo depois de d&eacute;cadas de vit&oacute;rias na saúde pública graças &agrave;s vacinas.</p><p>Nesta medida não seria impossível que surgisse um personagem que simplesmente quisesse matar o presidente porque acreditou nele e depois descobriu que foi enganado. Foi refletindo muito sobre essa realidade brasileira que este articulista escreveu o "O Coronel que queria matar o presidente". Esse Coronel representa cada um que, em algum momento da nossa tortuosa hist&oacute;ria republicana, quis matar um presidente porque se sentiu enganado.</p><p><em>Leonardo Bruno da Silva &eacute; professor de Hist&oacute;ria da rede pública de ensino há 20 anos. Doutor e mestre em Hist&oacute;ria Política, tamb&eacute;m &eacute; escritor e publicou o livro "O coronel que queria matar o presidente"</em></p><p><em><br></em></p><div>Professor de Hist&oacute;ria há 20 anos, doutor em Hist&oacute;ria Política e autor do livro "O coronel que queria matar o presidente", Leonardo Bruno da Silva reflete em artigo sobre os verdadeiros significados da Proclamação da República, cuja data &eacute; celebrada na pr&oacute;xima quarta-feira (15/11).<br><div style="text-align: justify;"><font face="Georgia, Times New Roman, Times, serif"><i><br></i></font></div> </div>]]> <![CDATA[&lt;p style=&quot;text-align: justify; &quot;&gt;Neste dia 15 de novembro, o Brasil comemorar&aacute; 134 anos de Proclama&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica. E o que h&aacute; de importante nisso? Estas datas comemorativas servem para que todos reflitam sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre a ideia precursora e o concreto, o materialismo hist&amp;oacute;rico. E a&iacute; cabe a pergunta: o que &amp;eacute; a nossa...]]> <![CDATA[Leonardo Bruno da Silva/Foto s3b4t Divulgação / Maria Eduarda Banus]]>