Dando Voz às Mulheres Indígenas: Um Olhar Necessário Sobre a Violência de Gênero

Na manhã desta quarta-feira (19), estivemos na Aldeia Córrego do Meio para um momento de conversa e reflexão sobre um tema urgente: o feminicídio e a violência contra as mulheres.

A palestra, promovida pela Prefeitura de Sidrolândia, por meio da Coordenadoria da Mulher, trouxe informações essenciais sobre os tipos de violência e destacou a voz das mulheres indígenas, que enfrentam desafios ainda maiores para serem ouvidas e protegidas.

Durante o encontro, a Subsecretária de Políticas Públicas do Estado, Manuela Nicodemos Bailosa, trouxe um dado alarmante:

"A cada 6 horas, uma mulher morre vítima de feminicídio, e a cada 6 segundos, uma mulher é espancada."

Sabemos que essa é uma realidade dura, mas não podemos nos calar. A Coordenadora Quezia reforçou a importância de levar esse debate para dentro das comunidades indígenas:

"A luta contra o feminicídio precisa chegar às nossas aldeias. As mulheres indígenas também precisam ser ouvidas e protegidas."

Além disso, Manuela Nicodemos Bailosa ressaltou a invisibilidade da violência sofrida pelas mulheres indígenas:

"Estamos cansadas de ver notícias sobre violência contra a mulher. Mas a violência contra a mulher indígena é ainda mais cruel, porque sequer é notificada. Precisamos garantir que sejam vistas, ouvidas e respeitadas."

É fundamental que todas as mulheres tenham seus direitos garantidos e que ninguém se sinta sozinha nessa luta. Estamos juntos para fortalecer esse debate, ampliar as ações de proteção e construir um futuro onde nenhuma mulher precise viver com medo.

Se você ou alguém que conhece precisa de ajuda, procure a Coordenadoria da Mulher. Estamos aqui para ouvir, apoiar e agir. Juntas, somos mais fortes.