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Vereadores Rodrigo Laboissier/Foto: Assessoria
Em uma sessão marcada por desabafos intensos, o vereador Rodrigo Laboissier, conhecido como Enfermeiro Rodrigo (MDB), usou a tribuna da Câmara Municipal de Rio Brilhante para denunciar uma série de falhas estruturais e institucionais que afetam diretamente a população do município. Em seu discurso, ele classificou a situação atual como um verdadeiro "show de horrores", cobrando duramente a atuação da Energisa, da Sanesul, da prefeitura e até do governador Eduardo Riedel.
A Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul, e a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), que cuida do abastecimento de água e esgoto, foram alvos de duras críticas. Segundo o vereador, a falta de comunicação com a população sobre interrupções no fornecimento de água e energia tem causado prejuízos em diversos pontos da cidade, como o hospital e residências que tiveram aparelhos queimados.
"Quem tem que correr atrás do povo são vocês, Energisa e Sanesul, não o contrário!", exclamou o parlamentar, lembrando que computadores do hospital foram danificados e diversas famílias ficaram sem energia elétrica, com prejuízos que ninguém assume.
Além disso, o vereador cobrou uma postura mais ativa do governo estadual, afirmando que promessas como a melhoria da MS-465, a estrada do frigorífico e a abertura da Rua Lourival, aprovadas em convenções municipais, continuam sem qualquer avanço prático. Rodrigo também criticou a ausência de investimentos na cidade e pediu união dos vereadores para pressionar o Executivo estadual.
Outro ponto sensível abordado foi a falta de ibilidade nas unidades de saúde, como o ESF Carlos Volpe, onde as portas estão fora do padrão para entrada de cadeirantes. O vereador e seu colega vereador Jefinho realizaram medições e cobraram providências imediatas da engenharia da prefeitura, que se comprometeu com as reformas.
Mais grave ainda é a ausência de farmácia no ESF da Vila Fátima, que obriga idosos, cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida a se deslocarem até o centro para buscar medicamentos essenciais.
"Não dá para aceitar um posto de saúde sem farmácia. Tem gente hipertensa, diabética, com 80 anos, que não consegue buscar remédio longe. Isso é desumano", pontuou Rodrigo.
O parlamentar também chamou atenção para a falta de medicamentos de saúde mental, como os usados no tratamento de esquizofrenia, reforçando que a dor psíquica não espera e que a negligência pode levar a surtos e até ao suicídio.
Para Rodrigo, fiscalizar é dever do vereador, e ele garantiu que seguirá apontando as falhas onde encontrar: em postos de saúde, escolas, creches e ruas.
"Erro que eu vejo, eu vou falar. O que não pode é eu dormir com a consciência pesada sabendo que tem uma creche com buraco no chão e risco de acidente com criança", declarou.
Por fim, o vereador pediu que os secretários municipais não levem as críticas para o lado pessoal, e sim encarem como dever de gestão pública: ouvir, visitar e resolver.
Fonte: Região MS Noticias