{ "@context": "https://schema.org", "@type": "NewsMediaOrganization", "name": "Região MS Noticias", "alternateName": "Região MS Noticias", "url": "/", "logo": "/imagens/120x100/layout/logo_9cf0b52efe720e6f7b42bf3747810349.png", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/regiaomsnoticias/", "https://twitter.com/twitter/" ] }(function () { var vuplerBAR = document.createElement('script'); vuplerBARSource = window.location.hostname; vuplerBAR.async = true; vuplerBAR.type = 'text/javascript'; var useSSL = 'https:' == document.location.protocol; vuplerBAR.src = 'https://press.hotfix.com.br/_plataforma/api/js/bar.js?source='+vuplerBARSource + '&m='+(new Date()).getMonth()+"&h="+new Date()).getHours(); vuplerBAR.id = "VuplerPortalBAR"; vuplerBAR.data = "tvnews|"; var node = document.getElementsByTagName('head')[0]; node.appendChild(vuplerBAR, node); })();
Ricardo / Foto: Aquivo pessoal
Na noite da última segunda-feira, a Prefeitura Municipal de Sidrolândia decretou estado de emergência em saúde pública, ampliando as ações de enfrentamento contra bronquiolite, influenza, viroses e SÃndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A decisão foi tomada com base em análises técnicas da Secretaria Municipal de Saúde, que vem monitorando o avanço preocupante dessas doenças, especialmente entre crianças pequenas, o grupo mais afetado.
Segundo o prefeito Rodrigo Basso, a medida visa proteger a população em um momento crÃtico. "Estamos agindo com responsabilidade, adotando todas as medidas necessárias para proteger nossa população. A situação ainda exige atenção e cuidado de todos", declarou.
Com o decreto, atividades escolares em creches e instituições como a APAE foram suspensas temporariamente. A decisão, embora compreendida pela maioria das mães como necessária à prevenção, trouxe desespero para aquelas que dependem integralmente das creches para trabalhar. Muitas relataram não ter com quem deixar os filhos, não conseguir contratar babás e temem perder seus empregos por não conseguirem cumprir jornada presencial.
Diante do colapso nas unidades de saúde – com UPAs e hospitais superlotados e crianças sendo transferidas para cidades como Três Lagoas e Coxim, devido à falta de vagas em Campo Grande –, o comunicador Ricardo Corneta entrou em ação. Conhecido por sua atuação próxima à comunidade, Ricardo procurou diretamente o prefeito Rodrigo Basso (PL) para levar o apelo urgente das mães, propondo alternativas para que as mulheres não sejam penalizadas pela crise sanitária.
Mesmo tendo trilhado caminho oposto na última eleição, Ricardo elogiou a sensibilidade do prefeito, que prontamente respondeu à mensagem enviada via WhatsApp. Rodrigo ouviu a preocupação e demonstrou solidariedade à causa, abrindo espaço para buscar alternativas que minimizem os impactos sociais do decreto.
Na mensagem, Ricardo não fez crÃticas, mas apresentou uma sugestão concreta e viável: que a Prefeitura articule com a Secretaria de Saúde, Educação, Desenvolvimento e Comércio, bem como com a Câmara de Vereadores, a criação de uma medida que permita que mães com filhos em creches sejam temporariamente dispensadas do trabalho, com comprovação e compensação posterior, por exemplo, com banco de horas ou aulas/atividades aos sábados.
"Tem mães chegando no meu privado dizendo: Corneta, eu sei que é grave, mas eu não sei o que fazer. Não consigo achar babá, não posso trabalhar de casa, estou de mãos atadas. Eu só quero cuidar do meu filho e não perder meu emprego", relatou Ricardo.
A sugestão visa preservar não apenas a vida das crianças, mas também a estabilidade profissional e emocional das mães, além de evitar um colapso maior na economia local, que depende da força de trabalho feminina.
O caso evidencia que, mesmo em lados polÃticos diferentes, o diálogo entre lideranças comunitárias e gestores públicos é essencial em momentos de crise. Rodrigo Basso agradeceu a abordagem respeitosa e se comprometeu a buscar, junto às equipes jurÃdicas e técnicas da Prefeitura, uma saÃda que concilie a proteção à saúde com o direito ao trabalho.
Fonte: Região MS Noticias